sábado, 2 de fevereiro de 2008

Canetti


Estou lendo "Auto-de-fé", de Elias Canetti. O único romance dele, de uma profunda delicadeza. Canetti sempre foi um pensador da relação entre indivíduo, coletividade e poder. Criou o conceito de "província do homem", sobre a interação entre um sujeito e outros, que forjaria uma unidade social. Se contrapunha à visão preconceituosa de Freud em relação ao que denominava "multidão". Freud chegou a sugerir que a multidão é irracional, à procura de um pai, o líder carismático. O sujeito (ou a unidade de sujeitos), ao contrário, é participante e espectador.

2 comentários:

Gisele disse...

Eu gostei muito do livro até a metade... é como um Kafka engraçado. Depois, perde o pique.
bjs!

Rudá Ricci disse...

Não cheguei até a metade. Assim que terminar dialogo com você.
Rudá