quarta-feira, 21 de maio de 2008

Brasil: um país contra a criança e o jovem


Depois do dado oficial que demonstrou que 5,5% dos trabalhadores infantis do país sofreram, em 2006, doenças ou acidentes de trabalho (o dobro dos acidentes de trabalho envolvendo adultos), agora é a vez do desemprego. O IPEA/IBGE revela que o desemprego entre jovens (de 15 a 25 anos de idade) é 3,5 vezes maior que adultos. E o ritmo desta distância se acelera rapidamente. O IPEA afirma que há preconceito. Não só. O governo vem acreditando na velha cantilena liberal, que o crescimento econômico melhora a qualidade de vida.
A situação fica mais clara quando sabemos que a taxa de desemprego em abril foi de 8,5% da população economicamente ativa, menor percentual já registrado para o quarto mês do ano desde o início da série de cálculos, em 2002. O número de empregados com carteira assinada, em abril, cresceu 9,9% em relação ao mesmo mês de 2007 e 1,5% na comparação com março deste ano, somando atualmente 9,5 milhões de pessoas. O rendimento médio do trabalhador em abril foi de R$ 1.208,10, um aumento real de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado e 1% na comparação com março.

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