terça-feira, 19 de agosto de 2008

Auditoria paraguaia em Itaipu


O novo diretor paraguaio da usina hidrelétrica de Itaipu, Carlos Mateo (na foto), anunciou que fará uma auditoria das contas da represa por meio da controladoria e da procuradoria geral da Nação. A administração paraguaia da usina binacional, sobre o rio Paraná e na fronteira entre Brasil e Paraguai, jamais abriu as contas de Itaipu ao controle externo. Mateo disse nesta segunda que já acertou com o diretor brasileiro da usina Jorge Samek a divulgação de todos os dados necessários para tornar a administração da hidrelétrica transparente. Segundo Mateo, os funcionários da represa ganham salários "de primeiro mundo". O diretor de Itaipu recebe US$ 16 mil mensais, três vezes mais que o presidente paraguaio. Mateo disse que limpará Itaipu dos funcionários fantasmas, referindo-se a cerca de 500 pessoas que recebem salários sem trabalhar. Mateo admitiu que chegar a um acordo com o Brasil "não será fácil". Mateo foi pivô da primeira crise ministerial, antes mesmo da posse. A renúncia de última hora da historiadora Milda Rivarola do posto de ministra das Relações Exteriores teve como motivação a nomeação de Mateo e não de Ricardo Canesi, do movimento de esquerda Tejojojá, que conforma a Aliança Patriótica. Mateo é filiado ao Partido Liberal.

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