quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Minc é criticado por movimentos ambientalistas


Em nota divulgada no último dia 15, cujo título foi bem original ("No dois pra lá, dois prá cá, quem dança é a floresta"), várias organizações criticaram o acordo feito entre os ministros do Meio Ambiente e da Agricultura que reduz proteção da Amazônia. A nota começa lembrando o discurso de posse do ministro Carlos Minc, que afirmou que o Presidente Lula não permitiria a redução da Reserva Legal na Amazônia. E cita a contradição do acordo feito com o Minstério da Agricultura, que possibilita que os produtores rurais possam fazer a recuperação da Reserva Legal com espécies exóticas. "Isso significa na prática a redução da Reserva Legal de 80% para 50% na Amazônia, pois monoculturas de espécies exóticas não cumprem a função ecológica prevista no Código Florestal", afirma a nota. Vai adiante: "A proposta é a mesma do projeto de lei nº 6424/05, conhecido como Floresta Zero de autoria do Senador Flexa Ribeiro, por permitir bacias hidrográficas sem cobertura florestal. A possibilidade de compensação de Reserva Legal em outra bacia hidrográfica desestimula a recuperação de áreas degradadas, e mantém o cenário de desequilíbrio ambiental promovido pelos desmatamentos."
Assinam a nota:
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - Apremavi
Conservação Internacional - CI
Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - FORMAD
Instituto Centro de Vida - ICV
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Socioambiental - ISA
Greenpeace
Vitae Civilis Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz
WWF Brasil
SOS Mata Atlântica
Fórum Carajás

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