quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Avaliação da Educação no México


Aqui no Brasil custa algum governo compreender que os modelos de avaliação sistêmicas da educação são equivocados. Incluindo o IDEB. Não seria nem necessário ser muito radical e solicitar o óbvio, ou seja, a inclusão de dados e instrumentos qualitativos de investigação, além da superação da avaliação individual de desempenho do professor (já que a educação é um ato consorciado). Um exemplo de meio-termo é a Avaliação da Educação mexicana (INEE). Além da tradicional aplicação de provas junto aos alunos, incluem análise das condições materiais e recursos humanos das escolas e, o mais interessante, gestão escolar, processos pedagógicos desenvolvidos (sempre coletivos, diga-se de passagem) e indicadores do entorno escolar. O entorno escolar apareceu, finalmente, numa avaliação sistêmica do ensino público! A noção de qualidade educativa se amplia. Sobre o entorno escolar, procura-se analisar a sua influência sobre os fluxos escolares e níveis de aprendizagem. Muito melhor que as propostas do Todos pela Educação. Muito melhor.

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