quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dilma em alta


A última pesquisa Sensus/CNT indica crescimento constante do nome de Dilma como candidata à Presidência. Subiu de 13,5% da preferência do eleitorado, em janeiro, para 16,3% em março. Puxada pela popularidade de Lula. Na mesma pesquisa, 50,1% dos eleitores votariam no candidato indicado por Lula (em dezembro este índice estava em 44,5%). Lula continua sendo um fenômeno de difícil explicação. A DATAFOLHA indicava, na última pesquisa, que o impacto da crise tinha roubado popularidade do presidente.
De outro lado, o espalhafatoso presidente do IBOPE, Carlos Montenegro, já vaticina que o próximo Presidente da República será José Serra.

2 comentários:

Rafael M. Menezes disse...

Não acredito em José Serra. Votaria na Dilma, sem pensar duas vezes. Não pela popularidade Lula, mas pelo percurso percorrido por ambos durante os últimos anos. Acredito que uma boa política necessita de continuidade, parar aqui seria jogar oito anos de trabalho no lixo. E o objetivo de ambos não é este. Necessitamos sim, de uma nova e melhor política educacional (é esta minha área)e este governo tem nos dado bons exemplos de como realiza-la, mas ainda falta muito caminho a percorrer.

Só para encerrar minha linha de raciocínio, acredito que a alta de Dilma nas pesquisas é uma reticência que deva ser comemorada por todos aqueles que seguem o rumo do progresso.

Rudá Ricci disse...

Acho que devemos ter prudência. Estamos um ano e meio antes das eleições. Numa análise fria, temos que levar em conta que Dilma Rousseff não tem experiência em campanhas executivas e não é carismática. Surfa, portanto, nas ondas que seu padrinho faz.
Por outro lado, perceba que José Serra deu o bote na hora certa e derrubou Aécio. É experiente, tem uma concepção de Estado mais à esquerda que a de Lula (por exemplo: vem criticando publicamente a autonomia do Banco Central) e, neste momento, está muito à frente em todas pesquisas de opinião.
Não faço nenhuma avaliação de quem seria melhor candidato, mas apenas do potencial das candidaturas, neste momento. Entre Dilma e Serra, portanto, tudo é possível. Não vejo espaço, neste momento, para outra candidatura que quebre esta possível polarização, a despeito da imensa vontade de Ciro Gomes. Confesso que, neste momento, tenho a impressão que será a vez do PSDB. Aliás, acho que um governo lulista ou serrista terá diferenças de estilo, mas poucas significativas de conteúdo. São dois projetos social-liberais.