A candidatura de Marina Silva pelo PV à Presidência da República carrega um elemento especial numa leitura política mais ampla: a dificuldade do PT para incorporar a agenda ecológica na sua prática de governo. Não é de agora. Já foi assim com Gabeira, lembram-se? E o ministro que sucedeu Marina não é, digamos, muito prestigiado. Lula procura disseminar que os ecologistas exageram e impedem o desenvolvimento do país.
O PT no governo (e ainda mais o lulismo) vão se desgarrando da agenda que o partido adotou de 1985 a 1995.
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