sábado, 8 de agosto de 2009

Readaptação docente: o caso do professor sem plena capacidade para lecionar


Dentre os temas que permanecem invisíveis no debate educacional estão os problemas relacionados à readaptação do docente que não se encontra em plena capacidade física ou mental para o trabalho em sala de aula.
Em artigo publicado no Observatório da Educação, a professora Maria de Lourdes de Moraes Pezzuol, que leciona há 19 anos na rede pública do Estado de São Paulo e há 6 anos está na situação de readaptada, afirma que o processo de readaptação “não promove uma efetiva readaptação, mas novos fatores de sofrimento que geram angústias e exclusão” Em São Paulo, o estado tem um único órgão que faz a relação entre saúde do trabalhador e local de trabalho: o Departamento de Perícias Médicas do Estado, cuja função é fazer a perícia e verificar as condições de saúde de quem faz a visita ao local. “De modo geral, o estado de São Paulo é um péssimo empregador. O servidor público estadual não tem incentivo para nada, não há perspectiva de carreira ou reajuste de salário, por exemplo. Com a saúde não é diferente”, afirma César Pimentel, advogado assessor da diretoria da Apeoesp. Apesar da recorrência de algumas doenças relacionadas ao trabalho, não há políticas de prevenção. “Não tem ninguém que cuide disso”, ressalta Pimentel. Ele afirma que não há trabalho de prevenção mesmo para os casos que geram grande quantidade de readaptação
Fonte: Observatório da Educação/Ação Educativa"

3 comentários:

JOSÉ LUIZ DA SILVA disse...

Olá

Sou readaptado há 7 anos na rede municipal e estadual. Concordo plenamente com a autora de que, na verdade, a readaptação só gera mais sofrimentos para o professor. Fui readaptado numa fase péssima, em que estava com diabetes, depressão e hipertensão. Hoje, se não estou recuperado, pelo menos me encontros em melhores condições de voltar para a sala de aula. Liguei no Departamento e fiquei assustado, pois a responsável disse que "eu não sei do risco que estou correndo", o que só aumentou a minha angústia. Espero ser ajudado. José Luiz

e-mail: luishist2000@yahoo.com.br

JOSÉ LUIZ DA SILVA disse...

Olá

Sou readaptado há 7 anos na rede municipal e estadual. Concordo plenamente com a autora de que, na verdade, a readaptação só gera mais sofrimentos para o professor. Fui readaptado numa fase péssima, em que estava com diabetes, depressão e hipertensão. Hoje, se não estou recuperado, pelo menos me encontros em melhores condições de voltar para a sala de aula. Liguei no Departamento e fiquei assustado, pois a responsável disse que "eu não sei do risco que estou correndo", o que só aumentou a minha angústia. Espero ser ajudado. José Luiz

e-mail: luishist2000@yahoo.com.br

Fabiola disse...

Olá sou professora da rede estadual ha 13 anos e readaptada por problemas emocionais ha 10 meses e minha readaptação é por dois anos. Morro de medo de ter cessada a readaptção no final dos dois anos pois não posso nem pensar em entrar em uma sala de aula que ja me da angústia.Algém poderia me responder se os readaptados pela psiquiatria voltam para a sala de aula, pois tomo antidepresivos e calmante tarja preta.
meu email é: fabiola.badessa@bol.com.br Obrigada
Fabiola