sábado, 5 de dezembro de 2009

Para quem ainda tem ilusões com Cuba (2)


"Algum dia a história de nossas últimas décadas deverá ser contata a partir das telenovelas brasileiras que passaram pela telinha. (...) Nessa provável análise, terão que incluir, sem dúvida, a atomentada ficção de Escrava Isaura. A mulher mestiça que escapava de um amo cruel paralisou nosso país e, numa ocasião, fez com que passageiros se negassem a subir num trem e permanecessem na estação durante a transmissão do capítulo final. Inclusive, nos serviu de fonte apra analogias entre o escravocrata que não concedia a liberdade às sua serva e os que agiam como nossos patrões, controlando tudo. Nessa época, as amigas de minha mãe se divorciaram em massa, inspiradas na persongaem independente de Malu, que criava sozinha uma filha e não usava sutiã.
Veio então o ano de 1994 e o maleconazo [mobilização popular contra escassez de comida em Cuba] obrigou o governo a adotar certas aberturas econômicas (...). Nesse momento chegamos perto da trama de uma produção carioca que influ9iu diretamente na forma de nomear as novas situações. Nós cubanos baitzamos de paladar o restaurante administrado por gente comum, da mesma forma que a emrpesa de alimentos criada pela protagonista de Vale Tudo. (...)"

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