sexta-feira, 26 de março de 2010

Ilha do medo


O vôo de Fortaleza para São Paulo corria bem até chegarmos na capital paulista. Enfrentamos uma forte turbulência, o avião arremeteu e acabamos em Campinas. Já que o medo era a tônica, fui assistir a Ilha do Medo. O filme é excelente, com referências nítidas do estilo Hitchcock. Um Scorsese no ápice de sua carreira. Mas o impressionante é a atuação de Leonardo DiCaprio. Não poderia imaginar que chegasse neste nível de interpretação. A história parece básica: em 1954, uma dupla de agentes federais investiga o desaparecimento de uma assassina que estava hospitalizada. Ao viajarem para Shutter Island - ilha localizada em Massachusetts - para cuidar do caso, eles enfrentam desde uma rebelião de presos a um furacão, ficando presos no local e emaranhados numa rede de intrigas. A questão é que, assim como uma obra famosa de Agatha Christie, o narrador é o autor. Não digo mais que isto para não roubar o suspense (se bem que, em obra hitchcockiana, se sabe o final e, mesmo assim, não se rouba o suspense).
Aliás, existe uma ilha com este nome na Bahia (A pequena Ilha do Medo é uma das 56 ilhas que compõem o arquipélago da Baía de Todos os Santos).

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