terça-feira, 6 de julho de 2010

O peso dos palanques


Já houve palanque que arriou, ferindo o candidato. Mesmo assim, não se sabe ao certo o peso político que os palanques têm. Acredito que é baixo. O importante, nas eleições deste início de século, é televisão e a estrutura de operadores políticos locais. Este segundo item é sempre ignorado pela grande imprensa porque é difícil de medir, sendo necessário uma ampla rede de informações para compor o quebra-cabeças. Mas foi assim que Aécio governou com mão-de-ferro e Lula faz o mesmo. Os operadores são "cabos eleitorais" mais aparelhados e com maior status. Interpretam notícias, fazem algumas nomeações, aceleram processos de liberação de verba pública, ajudam a definir agendas de candidatos e figurões. Montam uma teia invisível do alto, como se estivéssemos olhando as cidades da cabine de um avião, 10 minutos antes de pousar: temos uma vaga idéia do que são efetivamente.
Mas tem gente que aposta em palanque. Por apreço a estes analistas "das antigas", reproduzo os dados sobre palanques de serristas e lulistas nos Estados:
Serra: 25 palanques, em todos Estados, menos Paraíba e Amazonas.
Dilma: 42 palanques, em todos os Estados (sendo que possui dois em AM, AM, PA, MA, PÌ, CE, RN, AL, GO, RO, PB, MT, BA e SP).
Prefiro o mapa que estou utilizando para ilustrar esta nota.

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