domingo, 21 de novembro de 2010

Mais um destino para o super Palocci


Do Sul21.com.br:
Ex-ministro Antônio Palocci deve ser secretário-geral no governo Dilma Rousseff
Jorge Seadi

A secretaria geral do Governo Federal de Dilma Rousseff terá uma atividade diferente da exercida nos oito anos do governo Lula. Será um órgão de atuação política, cuidando das relações do governo central com os Estados e com os municípios. Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda no primeiro governo Lula, deverá ser o secretário geral de Dilma. Antes mesmo de viajar para Seul, para a reunião do G20, semana passada, Dilma recebeu pedidos do PT para que coloque Antônio Palocci como ministro das Comunicações, hoje nas mãos do PMDB. O PT acredita que será preciso melhorar a relação governo-mídia. Dilma concorda, mas acredita que Palocci será mais importante na Secretaria-Geral. Esta mudança faz parte da alteração que Dilma Rousseff quer implantar na chamada “cozinha” . A presidente eleita pediu um estudo do núcleo duro do governo desde Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002. Dilma Rousseff já disse a auxiliares próximos que uma das grandes “jogadas” do governo Lula foi o contato com municípios e governos estaduais. Dilma quer aprofundar este sistema “porque nos próximos anos a briga por verbas vai ser muito grande”. Na lista de temas que serão discutidos com os congressitas estão mudanças no rateio do dinheiro público — como o rateio dos royalties de petróleo — , a reforma tributária, a lei Kandir e a revisão dos índices dos Fundo de Participação dos Municípios. A presidente eleita ainda faz estudos para definir todas as alterações no núcleo duro do governo, mas já definiu que a Casa Civil também sofrerá modificações, perdendo a gerência de programas sociais. Dilma acha que a Casa Civil é um latifúndio com muitas atribuições, com muito poder. A “nova” Casa Civil poderá ficar com Paulo Bernardo, hoje ministro do Planejamento, ou com Miriam Belchior, coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ou ainda com Maria das Graças Foster, diretora de Gás e Energia da Petrobras. Segundo disse o vice-presidente eleito Michel Temer, presidente da equipe de transição do governo, até o dia 15 de dezembro a presidente eleita deverá divulgar toda a sua equipe de trabalho. Mas, na próxima semana, a resposta de Henrique Meirelles se continua na presidência do Banco Central.

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