sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Revolução no mundo árabe?


Desde terça-feira o Egito é tomado por uma onda de manifestação popular. A foto que ilustra esta nota revela o Cairo, hoje, em meio aos vários atos públicos tomaram a cidade. A chegada do Nobel da Paz, o oposicionista Mohamed El Baradei, aumentou a tensão política no país. As revoltas já atingem outros municípios, como Suez. Ao todo, são 1.000 presos que se envolveram nos protestos. O site rebelion.org informa que 80% da rede internet do Egito está fora do ar.
Ocorre que manifestações populares também atingem a Tunísia, a Argélia, o Iêmen e a Jordânia. Milhares de manifestantes, grande parte jovens, saíram às ruas do Iêmen exigindo a renúncia do presidente Alí Abdulá Salé que, assim como o governante egípcio, estã no poder a mais de 30 anos. Ambos dirigentes recebem apoio dos EUA. A palavra de ordem "o tempo da partida chegou" ocupou as ruas. Na província de al-Hudaydah, considerado reduto da Al Qaida, também foram tomadas pelos manifestantes. No porto de Adén, um jovem de 28 anos chegou a atear fogo em suas roupas. A corrupção e a desigualdade social alimentam a revolta popular nesses países.
O governo de unidade nacional da Tunísia chegou a apresentar proposta à central sindical União Geral dos Trabalhadores da Tunísia (UGTT). Dentre os itens, abririam a participação da central sindical no novo governo. Comissões de liberdades políticas, corrupção e reformas foram oficializadas.

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