domingo, 20 de março de 2011

Intervenção aliada na Líbia

Tony Birtley, do Al Jazeera, assina matéria no site da emissora informando que muitos moradores de Benghazi se irritaram com a lentidão do Conselho de Segurança da ONU. Segundo o jornalista "moradores da cidade expressaram raiva com a comunidade internacional, dizendo que ele tinha agido muito lentamente para evitar um assalto final a Kadafi".
Minha opinião:
A grande questão é, mais uma vez, o day after. Será uma espécie de Iraque? O país efetivamente está unido pela mudança como no Egito? E, principalmente, quem são as forças que lideram a resistência à Kadafi?
Aliás, a situação no Egito também não é das mais tranquilas. Ramy Essam, cantor cuja canção "Irhal" se tornou o hino oficial da revolução, afirma
Meus sentimentos estão cheios de preocupações e de medo de perdermos tudo o que temos conseguido. As pessoas começaram a sentir-se confortáveis em casa mais uma vez,esquecendo que a revolução ainda não acabou, e que são velhos corruptos que ainda estão lá fora e um potencial de contra-revolução que devemos prestar atenção. O Facebook tornou-se uma espada de dois gumes. Ainda é usado por ativistas e disseminação da informação e assim por diante. Mas a contra-revolução também começou a usar o Facebook para enfrentar a nossa revolução, a propagação de informações falsas e tentar acalmar a nossa revolta.

Nenhum comentário: