segunda-feira, 18 de julho de 2011

Queria ter gostado mais de Meia Noite em Paris

Talvez tenha sido a expectativa muito elevada. Talvez as críticas mais que elogiosas. Também pode ter sido a emoção que minha família sentiu ao assistir este novo Woody Allen. Mas saí frustrado do filme. Muito didático e com toques de pedantismo. Frases feitas e caricatura dos grandes escritores da geração perdida dos EUA. Um Hemingway caricato, focado na coragem e na morte. A bebida e o suicídio rondando os Fitzgerald. Não entendi o motivo de ser tão didático e simplista. Talvez fosse uma tentativa de fazer humor. Chegou perto com Salvador Dalí. Mas me pareceu mais um tour para a grande maioria desavisada. Mas até esta possibilidade parecia uma caricatura. Aliás, Owen Wilson parecia uma caricatura do próprio Woody Allen: nos gestos, nas frases, na insegurança.

Há algo de muito estruturado neste filme. Um Woody Allen meio previsível. Sei lá. Acho que devo me inspirar na geração perdida e tomar um goles.


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