terça-feira, 18 de outubro de 2011

Regulamentar as ongs e separar o joio do trigo

A história envolvendo ONGs e o programa Segundo Tempo pode ser um alerta. Alerta para separarmos o joio do trigo. Matéria publicada ontem no jornal O Globo faz um levantamento importante, embora coloque todas ongs sob suspeição, o que, como se sabe, rejeitam quando se adota o mesmo tom em relação à linha editorial da grande imprensa. Corporativismo de lado a lado.
A matéria d´O Globo revela que o volume de recursos repassados do governo federal para entidades sem fins lucrativos aumento: de 2004 a 2010, as ONGs receberam dos cofres públicos um total de R$ 23,3 bilhões. Nesse período, os repasses aumentaram 180%.

Agora, a matéria também informa que as entidades que mais receberam recursos federais são reconhecidas nacionalmente. A entidade sem fins lucrativos que figura no topo do ranking desde 2006 é a Fundaçâo Butantan, que produz vacinas e imunizantes amplamente usados pelo governo. Só em 2010 o Butantan recebeu R$ 879 milhões. Outras que estão sempre entre as entidades que mais recebem dinheiro público são a Fundação de Seguridade Social (Geap), a Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPDQ), a Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincrotron e a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto.

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