quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O fator Rosemary

No início da semana ouvi de algumas lideranças políticas, em Brasília, que se Rosemary Noronha abrir a boca, não sobra muita gente por lá. Não dei muita importância para este comentário. Mas, ao ler o artigo de Rogério Gentile na Folha de hoje ("O poder de Rosemary"), uma luz amarela acendeu na minha cabeça. O artigo insinua aqui e acolá, mas termina com um petardo:

Sem explicações convincentes resta uma questão: Lula misturou sua vida privada com a política?
Não se trata de pergunta ingênua, como o artigo revela ao longo de sua argumentação. A pergunta é quase uma acusação.
Do outro lado, a filha de Rosemary, Mirelle Nóvoa de Noronha, que até então era assessora técnica da Diretoria da de Infraestrutura Aeroportuária da ANAC, foi exonerada deste cargo.
Em suma, Dilma aperta para um lado, mas evidentemente há salvaguardas sendo construídas em seguida. Porque não parece existir agenda positiva no horizonte que roube este tema das preocupações do Planalto.
Por estas e por outras que muitos já falam que Eduardo Campos será o vice na sucessão de Dilma. E candidato apoiado pelo lulismo em 2018. Pode ser. Mas me parece mais um substituição da agenda positiva que não aparece.

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