quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

São Paulo: o efeito Skaf

Gaudêncio Torquato projeta as eleições paulistas de 2014. Sugere o embate Padilha (chegando a 30% no final de agosto) e Alckmin (com 45% no mesmo período). Mas, aposta ainda mais na possibilidade do Efeito Skaf.
Veja a análise, abaixo:

Padilha com 30%
Petistas me dizem do mais alto patamar de sua convicção : Alexandre Padilha, em julho de 2014, deverá exibir 25% de intenção de voto, devendo chegar aos 30% em final de agosto. Não duvido. Seriam os 30% históricos do PT em SP. Mas a política é um rio sinuoso. Cheio de curvas. Tudo vai depender do clima e das circunstâncias.
Alckmin com 40%
Pois é, na mesma linha das certezas, tucanos do bico longo me dizem : Geraldo Alckmin, que hoje ostenta 43% de intenção de voto, deverá permanecer em torno de 40% em julho, podendo chegar aos 45% em final de agosto. Respondi com a mesma hipótese : tudo vai depender do cheiro do tempo.
A polarização será a mesma ?
Coloco outra hipótese no caldeirão eleitoral : o arrefecimento da polarização entre PSDB e PT. Ou seja, digamos que em julho de 2014, o embate histórico entre petistas e tucanos esteja frio. Aponto algumas razões : desgaste de material ; mesmice ; sensação de que não haverá substantiva mudança com o petismo no poder estadual ; sensação de que SP carece de novos rumos, um perfil empreendedor no poder ; tiroteio intenso entre os dois exércitos e destruição recíproca de seus arsenais. Esse é um cenário que não pode ser desprezado. Nessa hipótese, teria vez o candidato do PMDB, Paulo Skaf.



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